Está marcado para a próxima sexta-feira de manhã (entre as 8h00 e as 10h00) e acontece porque o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Em Portugal continental o eclipse solar será parcial e a área coberta irá variar entre os 60% e os 70%.
A curiosidade levará a querer observar o fenómeno, mas para o fazer em segurança, há regras que deve cumprir.
A observação direta está de todo proibida, pelo risco que comporta. Sem qualquer proteção a observação do Sol irá provocar queimaduras na retina, uma lesão sem qualquer possibilidade de recuperação. Se recorrer ao uso de filtros solares oculares para proteção, a observação não deve ser continuada e sugere-se que não ultrapasse os 30 segundos, fazendo por isso intervalos de descanso.
A forma mais segura de observar o fenómeno será sempre por projeção da imagem solar num alvo (folha ou parede branca). Poderá usar uma folha de cartolina preta com um pequeno furo. A imagem solar irá passar por esse pequeno furo e a imagem recolhida deverá se projetada numa outra folha de cartolina branca que deve estar relativamente afastada. Também pode recorrer ao exemplo de “caixa segura”, como a imagem em anexo exemplifica. Será uma caixa idêntica a esta que o Centro Cirúrgico de Coimbra vai disponibilizar sexta-feira de manhã, para todos quantos queiram observar este eclipse parcial do Sol.
O QUE NÃO DEVE FAZER:
. Nunca deve observar o Sol diretamente, sem uso de filtros solares oculares. Contudo, quando usar os filtros solares estes não devem ser combinados com instrumentos óticos ativos, isto é, câmaras fotográficas, telescópios ou binóculos;
. O uso de óculos de Sol muito escuros, radiografias, fotografias antigas, vidros negros ou a combinação de alguns destes exemplos, nunca garantem segurança e proteção;
Olhar diretamente para o Sol provoca lesões graves e irreversíveis, sem provocar qualquer tipo de dor. Há ainda alguns fatores que podem agravar essas lesões, como nas crianças e jovens, porque ainda têm cristalinos muito transparentes, nas pessoas que já não têm cristalino (foram operadas às cataratas), em portadores de patologias retinanas, em concreto, aquelas que estão associadas à diabetes ou mesmo as que estão a tomar certo tipo de medicamentos, como antidepressivos ou antibióticos.
